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NOTÍCIAS quarta-feira, 19 de Junho de 2019, 13h:00 | - A | + A

TANGARÁ

PJC conduz jovens à delegacia por suspeita de crimes passionais

Por: Redação Gazeta FM

Gazeta FM

Dois adolescentes foram apreendidos nesta terça-feira (18) pela Polícia Judiciária Civil em Tangará da Serra. Os jovens tem 15 e 24 anos, respectivamente e o motivo da condução à delegacia seria suspeita de agressão e um disparo de arma de fogo contra a mão de outro adolescente. O fato foi registrado na noite de segunda-feira (17).


De acordo com o chefe dos investigadores da Polícia Civil, Valmir Castrillon, a motivação teria sido passional. A vítima teria tido um envolvimento com a namorada do adolescente suspeito de ter atirado. Um maior de idade também foi conduzido por suspeita de ter participado da ação.


“Eles eram amigos um do outro. Um menor acabou convidando a vítima para ir até a sua residência no intuito de supostamente tomarem tereré, só que na metade do caminho, eles desviaram o rumo dessa residência e um outro menor adentrou no veículo já no percurso, com a intenção de fazer um crime contra esse menor que supostamente teve relação amorosa com a namorada desse menor suspeito. Eles acabaram levando a vítima para uma área rural da cidade, fizeram tortura contra essa vítima, agrediram fisicamente, ameaçaram e acabaram atirando em uma das suas mãos. A princípio, esse menor queria atirar na cabeça da vítima, porém, após clamar muito pela sua vida e falar que não iria mais manter qualquer tipo de contato com a namorada do mesmo, eles acabaram apenas atirando na mão desse menor de idade”, afirmou.


Nenhum dos envolvidos possuía passagens pela polícia. Os pais do menor denunciaram a situação na delegacia e, de posse das informações, a PJC já iniciou os trabalhos ainda pela manhã e logrou êxito na localização de todos os envolvidos.


“Os menores foram localizados em suas residências, o maior nós localizamos no seu serviço e fizemos a busca na residência do menor que teria efetuado o disparo de arma de fogo na vítima, sendo localizada na sua residência embaixo do guarda-roupas, a arma de fogo localizada na ação delituosa. As duas armas são do menor que efetuou o disparo contra a vítima, porém, só o revólver 38 é uma arma verdadeira. A pistola é uma réplica dessas armas de pressão”, explicou.


Os investigadores apreenderam um revólver calibre 38, um simulacro e 25 munições, sendo três não intactas. Os menores e o maior de idade vão responder por associação criminosa, lesão corporal grave, corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo. Sobre a arma, Valmir destacou que o revólver não é legalizado e que os menores devem ser levados para acompanhamento.


“Os menores estão todos eles acompanhados já pelos respectivos advogados e pessoas responsáveis. O menor que efetuou o disparo, sua genitora não reside na cidade, reside em outro município e o pai já é falecido. A autoridade policial vai ouvir todos eles. Vamos comunicar o juiz da vara da infância e juventude e, certamente, a juíza deverá solicitar um mandado de internação desses menores pela gravidade do crime e até mesmo pela gravidade que ocorreu contra a vítima, da maneira que se sucederam os fatos”, concluiu Valmir.

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